quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

51 no Two and a Half Men

Pirassununga, 22 de Janeiro de 2015
Líder no mercado de cachaça faz participação especial em seriado americano

Jornal O Movimento




Antes do adeus para um dos sitcom de maior sucesso da televisão, que está no ar há 12 temporadas, os espectadores do seriado americano Two and a Half Men puderam ver em cenas um produto de marca registrada do Brasil: a garrafa da Cachaça 51, produzida pela Cia Müller de Bebidas.

Nas últimas semanas, em episódios já transmitidos nos EUA, pela rede de televisão CBS, e também divulgados pelo canal por assinatura Warner Channel, há a inclusão de product placement da Cachaça 51 Exportação, em que aparece em cena com os personagens Walden Schmidt, um milionário empreendedor da internet interpretado por Ashton Kutcher, e Alan Harper, um quiroprático divorciado vivido por Jon Cryer, que estão na cozinha da mansão, onde, estão, elaborando drinks no episódio sete da 12ª e última temporada da série, intitulada Sex with an Animated Ed Asner. Já no episódio seis, com o título Alan shot a little girl, a garrafa da 51, líder entre as cachaças do país, apareceu em cena quando Walden e Alan estão conversando na sala da mansão de Malibu.


Realizada pela produtora de conteúdo Monarca Group e pela agência 3 Apitos, a ideia em expor o produto made in Brasil no mercado norte-americano é para torná-la ainda mais reconhecida no exterior. “A cachaça faz um grande sucesso entre os estrangeiros e a inserção de um product placement, que é uma ferramenta de marketing contínua e ilimitada, em uma série que todos adoram é uma nova forma de captar ainda mais a atenção do espectador e consumidor”, afirma a gerente de Marketing, Paula Videira. Não é a primeira vez que a Cia Müller de Bebidas promove esta ação de marketing. Em 2013, logo que os EUA reconheceram a cachaça como um produto tipicamente brasileiro (antes era vendida como brazilian rum), uma garrafa da cachaça brasileira 51 foi usada em outro sitcom líder de audiência americano, o The Big Bang Theory.

A Cia Müller de Bebidas, maior e mais importante produtora de cachaça no Brasil e no mundo, tem como produto principal a Cachaça 51 que é líder absoluta no mercado brasileiro e lidera o mercado internacional em países como Estados Unidos, Japão, Portugal, Espanha e Itália. A Cia Müller também é a maior exportadora brasileira de cachaça engarrafada com volume de dois milhões de litros por ano.

 


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Reprodução de espécies no Rio Mogi Guaçu chega a 50% do nível normal


São Carlos, 20 de Janeiro de 2015 
A um mês do fim da Piracema, cenário em Pirassununga, SP, registra melhora. Espécie ameaçada de extinção voltou a ser vista nas águas, diz pesquisador.

Do G1 São Carlos e Araraquara


Paisagem da Cachoeira de Emas antes do período de estiagem
A estiagem registrada no Estado de São Paulo afetou o nível do Rio Mogi Guaçu em Pirassununga (SP) e diminuiu drasticamente as expectativas de reprodução de espécies. Mas agora, a pouco mais de um mês do fim da piracema, o cenário é melhor. O primeiro balanço dos especialistas aponta que muitos peixes conseguem subir o rio e o índice de reprodução já corresponde à metade do esperado.
"A piracema deste ano foi 50% do que se esperava para um ano normal, porém, em relação à situação crítica em que estava o Rio Mogi, podemos dizer que tivemos, sim, uma boa piracema", afirmou Fábio Sussel, pesquisador da Associação Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).

Paisagem da Cachoeira de Emas em Pirassununga com a estiagem

Os meteorologistas calculam que a região fechou o ano com um déficit hídrico de 660 milímetros. A escassez repercutiu na mudança da paisagem, do ciclo de reprodução e da rotina de quem depende da natureza para viver, como o pescador Durval Penha Francisco. "Precisa torcer para o rio encher para que esse peixe que desovou vingue".
E a torcida parece estar dando certo. Neste ano, o dourado está se saindo melhor na corrida pela reprodução, mas o que mais animou quem observa a piracema é que uma das 14 espécies ameaçadas de extinção já foi vista no rio.

"A população avistou um jaú de grande porte, estima-se um peixe de mais de 50 kg, o que é uma boa notícia. Se foi possível ver um, provavelmente havia outros exemplares da mesma espécie e se esse peixe conseguiu se reproduzir, seja fêmea ou macho, deixou um bom material genético no rio. Vamos torcer para que ele tenha se reproduzido", contou Sussel. 

Outra boa notícia é que uma forte chuva deve atingir a região no fim do mês, elevando o nível do Mogi Guaçu, facilitando a migração dos peixes e contribuindo para o aumento da reprodução.



Preço do leite cai 10% e preocupa os produtores de Pirassununga, SP


São Carlos, 8 de Janeiro de 2015
Valor do litro chegou ao menor nível dos últimos 4 anos, aponta pesquisa. Diminuição está relacionada ao aumento da oferta e agrada consumidores.

Do G1 São Carlos e Araraquara

Os produtores de leite da região de Pirassununga (SP) estão passando por um momento difícil. A média do valor do litro diminuiu 10% no mês passado, em relação a dezembro de 2013. Descontados os impostos, o preço caiu para R$ 0,89 por litro, o menor dos últimos quatro anos para os produtores, segundo uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP).
Produtor, Luiz Carlos Zaga se preocupa com as consequências da queda. Ele possui 30 vacas, que produzem cerca de 600 litros de leite por dia, mas a quantidade é insuficiente para garantir lucro. Até pouco tempo, ele ainda conseguia vender o litro por R$ 1,10. Agora, recebe R$ 1,05.

“Abaixando mais R$ 0,05 já dá uma diferença no fim do mês muito grande. Durante o ano todo a diferença é muito grande. O milho é caro, o fertilizante é muito caro, o diesel é muito caro e aí complica muito”, afirmou.
Sebastião Andreotti também está preocupado. Seu rebanho produz 700 litros, que vão para um laticínio da cidade. Ele começou a sentir a queda no preço já em novembro, cerca de 10%, mas os custos de produção só subiram nesse período e, pelo menos por enquanto, ele não acredita em mudanças. “Tem que fazer as contas, fechar no vermelho e tentar manter de pé o máximo possível”.4

Pesquisa
O motivo para a queda nos preços está nos investimentos feitos pelo setor. Os

pesquisadores da USP concluíram que em 2013 o cenário era outro. Otimistas, os empresários aumentaram a produção e os estoques ficaram cheios, mas o consumo não cresceu. Com mais oferta do que procura, os valores despencaram.
E a queda repercutiu nos supermercados. “Quando está mais barato eu já aproveito e compro mais”, comentou uma consumidora. “Agora está bem mais em conta, mas se abaixar é melhor”, completou outra em um estabelecimento da cidade.